miércoles, 6 de enero de 2016

Deafest - Runoff [15]


Segunda postagem do ano, e a bola da vez de hoje é a Deafest, renomada banda norte americana que conta com 27 lançamentos na sua estrada, entre eps, splits, compilações e full lenghts. Entre esses materiais há uma participação em 'A Benefit Compilation to Crust or Die Library II', coletânea organizada por nós e lançada no início do ano passado. Deafest é uma banda de um cara só, que, assim como o Austin Lunn do Panopticon, produz tudo sozinho e em casa, o do it yourself man que está por trás da banda é Chase Ambler, que também é escritor (está escrevendo um romance para adolecentes) e fotógrafo. O play que resenho aqui, Runoff, é o penúltimo da banda, lançado em 2015, um ep que conta com três sons, em cerca de 17 minutos. Atmospheric Black Metal com várias passagens melódicas, belas intros e doses cavalais de instrospecção que, mesmo sem presença de uma voz - sim é apenas instrumental - te transportam a um outro ambiente. Parece que o ambiente em que o incansável Chase vive serve de inspiração, pois a cada novo álbum aflora criatividade e uma beleza que não é monótona, muito menos chata: Rocky Mountain Black Metal, como o próprio Deafest chama.

Caso vc ainda não conheça, não perca a oportunidade, confira o bandcamp e dê um like na página abaixo.




viernes, 1 de enero de 2016

Wildspeaker - Survey the wreckage [15]


Com fortes influências de Iskra, Black September e Oathbreaker (e outras), Wildspeaker é uma banda que não deixa a desejar. Survey the Wreckage, lançado em 2015, mostra o que esse quinteto norte-americano do Texas tem a oferecer: um blackened crust coeso (3° trabalho da banda), variando entre sons mais intensos e rápidos com guitarradas mais black, vocais rasgados e desesperados e a boa metranca na bateria, ao crust mais cadenciado - algo mais próximo do que poderíamos chamar de stench (como em Abrupt Decay e Ultimate Price). Passagens doom também são marcas contundentes no som da banda, e enriquecem ainda mais o repertório da Wildspeaker (como nas excelentes Ouroboros e Path to Exile). Melodias carregadas de sentimentos e melancolia dão o toque final que se encaixa perfeitamente com a temática das letras, abordando as terríveis consequências da existência humana - ambiciosa e lúgubre - na terra.
Além de tudo isso, o pessoal da banda também é muito gente boa! (Thanx a lot Natalie & Zak)